Post by lunar on May 16, 2021 8:37:26 GMT -5
Duração: 3:50
Direção: Daniel Zanova, Martín Perez.
A tela está completamente preta e não é transmitido som algum do vídeo. Aos poucos foram aparecendo dizeres, com as letras na cor branca, e apresentando a história do videoclipe para os espectadores.
“Nos últimos anos o mundo entrou em um estado de solidez e regresso no âmbito cultural, social e político. Tiranos subiram ao poder em quase todo o globo terrestre; pobres morriam por fome, frio, tornando-se vítimas do descaso; a música, e as artes como um todo, foram sendo deixadas de lado e consideradas como símbolos de não-submissão aos novos governantes.”
“Mesmo com a situação extremamente complicada ainda há aqueles que se rebelam frente à situação e buscam tentar uma saída. “
Neste momento as primeiras imagens surgem na tela: a animação do cantor Vittor está juntamente a várias outras pessoas em uma caverna, eles parecem estar armando algum plano para tentar se salvar da situação anteriormente descrita. Um instrumento musical desconhecido está nas mãos do cantor. Neste instrumento há um símbolo de uma lua.
Todas aqueles pessoas saem da caverna e o cenário por completo nos é revelado: eles estavam em uma caverna que dava acesso a um lindo campo verdejante. Há uma distância razoável encontrava-se uma estrutura feita inteiramente de pedra, esta possuía alguns desenhos em sua volta e também possuía uma lua como símbolo. O grupo já estava frente a pedra quando Vittor pôs o instrumento na sua boca, mas não saiu nenhum som. Todos estavam decepcionados com a tentativa frustrada.
Em seguida nos é mostrado o corpo inconsciente de uma mulher, com roupas típicas de uma heroína. Esta era Sofía. Estava desacordada pois seus poderes e vitalidade foram afetados pelo estado catastrófico em que se encontrava o planeta Terra. O som do instrumento, que não fora ouvido por aqueles que estavam em sua posse, ecoou sobre aquele lugar misterioso. Assim que as ondas sonoras tocaram o corpo daquela mulher seus olhos abriram e um sorriso foi se desenhando em seu rosto.
O instrumental de A Un Paso de La Luna começou a tocar e, enfim, a canção havia começado. Voltando ao campo, o grupo estava decepcionado com a sua aparente tentativa frustrada, e logo foram retornando à caverna. Porém, um som chamou-lhes a atenção e se viraram para o céu tentando localizar sua origem. Seus olhos observavam uma luz que se assemelhava a uma estrela cadente vindo em sua direção em alta velocidade; sequer deu tempo de esboçarem alguma reação e a luz já se prostrava em sua frente. O corpo da heroína Sofía se revelou a todos. Aquele grupo, surpresos, aos poucos foi tomando consciência do que acabara de acontecer e ficaram alegres.
Vittor entrega o instrumento a Sofía, que o recebe de bom grado. A heroína toca o objeto e se energiza com o poder oriundo dele. Seu olhar para aquele homem demonstrava agradecimento. Em movimento rápido saiu voando, mas antes de desaparecer completamente olhou uma última vez para aquelas pessoas.
As próximas cenas mostram a heroína tocando seu instrumento em várias localidades do globo terrestre e lutando contra os governantes tirânicos, tendo como resultado a salvação das populações oprimidas. Com a intervenção de Sofía, o mundo que era retratado em preto e branco, logo voltava a ser colorido. O público comemorava a liberdade dançando e cantando. Tendo terminado o seu serviço, a heroína retorna para o céu.
O final da música se aproxima e ela é mostrada olhando para a lua. O local tinha tons de rosa e roxo e haviam várias nuvens. Novamente, dizeres surgiram na tela:
“A esperança trouxe de volta a vida aquela que, de acordo com as lendas antigas, seria a salvação da Terra. Sofía vive tendo como força vital a arte e a felicidade. Com o mundo agora em ordem, ela pode finalmente descansar.”
A heroína vai caminhando em meio as nuvens e lágrimas se formam em seus olhos. Suas mãos seguram o instrumento musical e em um rápido movimento, ele transforma-se em um colar cujo pingente era a representação de uma lua. O caminho perseguido por Sofía a levaria até a lua, lugar onde permaneceria até que houvesse a necessidade de sua intervenção novamente.