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Post by luis on May 29, 2021 22:02:54 GMT -5
Artista: Elliot Data de Lançamento: 30 de Maio de 2021 Duração: 45 minutos e 29 segundos Gênero: Rap, R&B, Trap Diretor: Elliot, Leonel Einsenban
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Post by luis on May 29, 2021 22:03:33 GMT -5
Me desculpa por tudo que eu não fui. Eu me iludi com os altos da vida, sem saber que eu seria o único que estaria do meu lado quando eu estivesse lá embaixo. E foi assim. Os que diziam se importar, nunca mais ouvi sobre eles. Aqueles que disseram que não viviam sem mim, hoje nem lembram meu nome. E os que disseram nunca me abandonar? Desses eu nunca mais tive noticias. A vida é assim, nem sempre os que dizem são os que fazem ou os que realmente se importam. Mas eu? Bom, eu olho pra mim, todos sumiram, eu fiquei.
Sou eu quem fico, no final. Tudo que me resta, no fim das contas, sou eu. O que fica pra trás? Hoje se torna Diss.
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Post by luis on May 29, 2021 22:03:59 GMT -5
Elliot se levanta do banco e caminha até a frente do altar. Assim que se levanta, começa a primeira música do disco, "Diss", mas sem a introdução pois se trata de uma versão editada para videoclipe. A forma que ele anda e encara a câmera de forma sincronizada com a câmera é divertida, pois ele também está dublando. Enquanto Elliot anda, todos da igreja o olham. Uma curiosidade é que todos da igreja são pessoas pretas.
Elliot se vê então em frente a um caixão branco, cheio de flores baratas e velas que já derreteram quase que por completo. Ele olha dentro do caixão e quem aparece é um antigo Elliot. Ele veste roupas de gangsta, óculos escuros e usa joias caras. O novo Elliot ri e deixa uma lágrima cair, nostálgico e emocionado. Ele simplesmente respira fundo, dá meia-volta e vai embora da igreja. Dessa vez, ninguém olha pra ele, e Elliot faz a caminhada sozinho, sem nenhum olhar.
Enquanto Elliot se retira da igreja, outras pessoas se levantam e vão até o caixão pra se despedir do antigo Elliot. Essas pessoas são sósias de Plastique Condessa, Reiko, Lilith, Stefan Lancaster, entre outras personalidades da mídia que Elliot já teve rixas.
A câmera corta pra Elliot enfim saindo da igreja e entrando direto em uma limousine branca. A limousine começa a andar lentamente, e Elliot encosta a cabeça na janela, sozinho. Ficam se alternando cenas do antigo Elliot e o novo. Nas cenas do antigo Elliot, ele está dentro dessa mesma limousine com bebida e mulheres, festejando e gritando. Mas então a atualidade volta com cortes brutos, de Elliot sozinho na limousine.
A limousine continua andando até chegar em um bairro que parece ser um pouco mais pobre. As ruas estão sujas e tem muitos carros antigos estacionados. Mulheres negras andam pelas calçadas e crianças negras brincam na rua, sem camisa e descalças, mas sorridentes. Tudo tem uma estética mais antiga, parecendo ser no passado. A limousine atravessando o bairro soa como um contraste curioso.
A limousine passa na frente da câmera pela última vez e então é mostrado o verdadeiro fundo da cena, que são crianças pretas andando de bicicleta em frente a uma casa antiga de subúrbio. As crianças aparentam ter uns sete anos, mas o menino que está empinando a bicicleta é muito parecido com Elliot em uma versão jovem. Nessa transição de cena e tempo, o clima do clipe e da música mudam completamente.
O Elliot pequeno devolve a bicicleta pra um dos amigos e se despede de todos, voltando pro prédio em que vive. Ele já é conhecido por todos do prédio, e enquanto sobe as escadas todos o cumprimentam ou fazem carinho em sua cabeça. O Elliot pequeno sorri e vai subindo os andares de escada até chegar na cobertura.
Quando o pequeno Elliot chega na cobertura, já escureceu e tá acontecendo uma festa black dos anos 90. Uma sample de R&B antigo entra, e o pequeno garoto se mistura entre os adultos, já que é conhecido por todo mundo do prédio. Destaque para a camisa com número 47, elemento da Prata na tabela periódica, fazendo referência ao filme do Error, álbum anterior do Elliot.
Elliot criança chega até uma mesa que está lotada, e tem muitas bebidas e drogas em cima. As pessoas na mesa estão em volta de algum outro alguém, que está contando uma história. Essa pessoa é o Antigo Elliot, mas aquele adulto e gangsta. Ele é quem recita o monólogo no final da música, enquanto encara o Elliot criança. Ele fala com um copo de bebida e um cigarro na mão.
"Eu acho que tem pessoas que já foram de baixo talvez de outras encarnações E que nessa já estão num patamar superior, mas não é meu caso, entende? Eu não, eu chafurdei na lama mesmo, entendeu? Eu sou o que há Não é humildade dizer isso, não, que quem conhece e sabe de mim sou eu Eu sei o quanto eu sou sujo, mesquinho, avarento, invejoso, irado, desconfiado E qualquer coisa a mais que cê possa botar Covarde, entendeu? Mentiroso Eu conheço, acontece que eu não gosto"
E assim se encerra o clipe de DISS, que é apenas o prólogo da história que virá a suceder nos próximos clipes.
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Post by luis on May 29, 2021 22:04:35 GMT -5
Começa então o clipe de "PESSOAS", segundo faixa do álbum. O clipe começa exatamente com o final de DISS, onde o pequeno Elliot está em uma festa na cobertura do seu prédio. O clipe começa com a festa sendo interrompida por um grande feixe de luz, que vem do helicóptero da polícia. Todos olham pra cima assustados e expostos, como animais em uma jaula. O pequeno Elliot se assusta com a luz e corre pra dentro do prédio, indo pra dentro do apartamento que para. Ele encosta na parede e respira fundo. O nome da música aparece na parede e o instrumental da música começa, mas sem o rap, dando início ao clipe com mais um poema.
" O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. E intensidade dói demais. Mas ela fica."
A música finalmente começa quando o pequeno Elliot corre pra janela e olha pra baixo, vendo o térreo do prédio. Ele vê as pessoas da festa serem presas, conhecido por conhecido. O último a ser levado é o Elliot crescido, e a câmera faz questão de focar esse detalhe. O pequeno Elliot vai até o quarto da mãe, com lágrimas nos olhos.
A mãe de Elliot, porém, está chorando muito no escuro do quarto, quando é pega pelo filho. Ela o encara e de início leva um susto, mas depois dá a ele um olhar expressivo. Quando Elliot entra no quarto pra abraçar a mãe, a música dá uma pausa e a mãe de Elliot faz uma fala:
"Ai, meu filho. Você é muito pequeno pra entender que as vezes, pra proteger quem a gente ama, precisamos fazer sacrifícios. Nem todo mundo que a gente gosta é bom Nossa vida vai mudar agora, mas é por você. É sempre por você, amor."
A música então volta, e eles dois se juntam em um abraço emocionante, enquanto choram (cada um por um motivo diferente, mas eles não sabem disso). A cena é muito vulnerável e profunda, e se destaca como um dos auges do álbum. O conceito de ingenuidade em contraste faz a cena ser tão impactante, principalmente por mostrar as diferenças entre as pessoas. Essa cena é representativa, pois mostra a Elliot que nem todos sentem as coisas e entendem feito ele.
Mesmo simples, o vídeo se segue assim até o final, em diferentes ângulos de câmera. A conexão entre os dois é muito tocante e representa muita coisa, principalmente dando-se o contexto da letra da música.
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