Post by ramprozz on Sept 9, 2020 2:47:34 GMT -5
Nesta quarta-feira (02) Moon Bin a líder do PLASMA foi convidada pela rádio coreana KISS THE RADIO para discutir diversos assuntos. A radio é conhecida por fazer perguntas indagantes, cobrando um posicionamento sólido do idol. Os temas principais da entrevista foram: o recente escândalo da Dispatch envolvendo o nome de Moon Bin, seu crescimento e desenvolvimento quando adolescente, e maneiras de lidar com traumas pesados que não existem maneiras de resolver.
KTR: Boa tarde ouvintes da KISS THE RADIO! Nesta tarde de quarta feira, temos um convidado mais do que especial. Ele, que vem levando o conceito de seu grupo para níveis estratosféricos, ele que se prova diariamente ser um main vocal de poder desta quarta geração. Avstin Moon Bin, líder do grupo PLASMA! Nosso querido nefelibata!
[PLASMA] Moon Bin: Annyeong! É um imenso, mas imeeenso prazer estar aqui! Praticamente um sonho virando realidade!
KTR: Bom ouvir isso! Normalmente as pessoas têm medo de vir aqui e se exporem, mas é de muito agrado saber que você está contente em estar aqui, Moon Bin. Seja muito bem vindo a KISS THE RADIO. Bem… a sua visita aqui tem um propósito especial. Como você sabe, a gente da KISS THE RADIO sempre preza pela integridade dos convidados que chamamos para participar… e pelos recentes ocorridos contigo, achamos que era mais do que necessário te dar um canal de voz. Conversamos com seu manager, ele conversou contigo, e está ciente do que vai acontecer aqui hoje, correto?
[PLASMA] Moon Bin: sim. - a animação de Moon Bin imediatamente desaparece de seu rosto após ele confirmar o que o MC pergunta.
KTR: Queremos te dar o maior espaço possível. A qualquer momento que sentir necessidade de falar, pode me interromper, okay?
Moon Bin apenas concorda com a cabeça, aguardando o MC iniciar o assunto.
KTR: Ainda não se sabe como, mas a Dispatch conseguiu informações sobre você, sua irmã… no geral, sua família; e as divulgou. São informações que eu tenho certeza que não te trazem conforto, nem te trazem boas memórias, e pelo pronunciamento do Scott Kim, eu presumo que as coisas estão REALMENTE sérias.
[PLASMA] Moon Bin: Sim. Estão sendo movidas duas ações judiciais contra a pessoa que divulgou essas informações, uma sobre a violação dos meus direitos morais, humilhação, e afins, e outra sobre a Skye, que também sofreu os mesmos danos. E eu realmente não sei de onde essa pessoa tirou as informações. Chorando, eu estava pedindo orientação pro Scott, e ele disse que se eu me sentisse confortável, ele tomaria medidas para rebater as afirmações, mas não achei que era o melhor. No final das contas, é verdade. Eu e Limhyun somos filhos dele, e não tem nada que possamos fazer para mudar isso. Foi um longo caminho até eu e LimLim passarmos por isso, e obviamente, mesmo quando nós achávamos que tínhamos passado, sempre haviam fantasmas da situação. Não é como eu se eu simplesmente nunca tivesse tido pai, ou que ele simplesmente desapareceu. Sempre achamos que a melhor idéia era simplesmente não tocar no assunto… porém nem tudo deu certo.
KTR: A gente quer ouvir a história, tudo que aconteceu, da sua visão.
Moon Bin, ainda sério, respira fundo e começa a falar:
[PLASMA] Moon Bin: Ele não foi sempre um cara violento. Tenho várias memórias onde, se você me dissesse como as coisas terminariam, eu NUNCA acreditaria em você. Mas ele sempre quis muito que as coisas fossem do jeito dele. Meu pai era esquizofrênico, e desde que eu nasci, ele já tomava remédios, e facilmente perdia a cabeça quando as coisas saiam do controle. Ele não ficou nem um pouco feliz quando mamãe firmou a decisão de nomear Skye com um nome coreano. Ele queria que ela tivesse o nome igual da mãe dele, mas como ele já tinha escolhido o meu, e minha mãe estava sozinha no dia que Limhyun foi registrada… ela que escolheu. Acho que é uma das primeiras memórias que eu tenho, com 2-3 anos, já lembro dele batendo na minha mãe.
Conviver com ele sempre foi estranho, sabe? Você consegue imaginar que a figura que está te abraçando agora, dizendo que te ama, e cuidando de você, pode em momentos se tornar agressivo e te bater até desmaiar? Como ele era professor, nunca admitiu nenhuma nota abaixo de 9, o que a gente chamava lá de “First Class”. Eu troquei várias vezes meus boletins por os de Limhyun, pois ela tinha dificuldade, e tinha medo dos professores da escola serem iguais ao professor que ela tinha em casa… então eu tomei muita surra, e como ele era um homem bem grande, mesmo com minha mãe tentando separar, ela acabava apanhando junto…
Moon Bin estava ofegante, o pouco se movia enquanto falava, estando travado, completamente tenso. Até que o MC aproveita um intervalo de sua fala e indaga:
KTR: Você quer um pouco de água? Pode parar se quiser.
[PLASMA] Moon Bin: Não. Eu quero terminar. - o tom de Moon Bin beirava raiva, mas ainda era mais sério, e completamente vulnerável. - Minha mãe, sendo cantora, frequentemente trabalhava a noite, fazendo concertos nas cidades da região, e ficávamos sozinhos com ele… Limhyun não conseguia dormir quando isso acontecia, mas ele dizia que tínhamos que dormir cedo, então ela ia pro meu quarto, e ficávamos juntos, conversando para distrair, até mamãe voltar. Algumas noites dava certo, outras ele descobria e nós dois apanhamos muito… até que chegou aquela noite.
Eu e Limhyun estudávamos na escola que ele lecionava, então ele sempre levava e trazia a gente de carro, mas naquele dia, um outro professor questionou os métodos dele, no meio de toda a sala… ele se irritou, e no próximo segundo estava espancando o outro professor. Foi na minha sala, eu assisti tudo bem de perto. Depois daquilo ele simplesmente sumiu. Quando acabou a aula, seu carro não estava no estacionamento, e como nós não costumávamos esperar o ônibus, eu e Limhyun ficamos esperando… esperando… até que começou a escurecer, e voltamos a pé para casa. Eu tinha dez anos, e Limhyun oito. Quando a gente chegou, nós claramente não tínhamos a chave, então entramos pela porta dos fundos, e não tinha ninguém em casa. Me lembro muito bem o quanto aquilo já estava me incomodando, pois eu sabia que alguma coisa não devia estar assim. Mamãe iria cantar num bar da nossa cidade, então tinha saído cedo, mas também não voltava tarde. Limhyun já estava se preparando para dormir no meu quarto, pois nunca tínhamos ficado uma noite toda sozinhos em casa… até que alguém bateu na porta. A gente se assustou muito… duas crianças sem saber o que fazer, e alguém batendo muito forte na porta da frente. Eu desci sozinho, e perguntei quem era… e ouvi a voz dele. Parecia bem calma, mas perto do final das frases, ele começava a falar muito rápido, e estava insistindo incansávelmente para eu abrir a porta, enquanto batia nela com força. Eu comecei a me afastar, com medo, e voltei pro topo da escada, perto da porta do meu quarto… e antes que eu conseguisse dizer que nós não tínhamos a chave, ele abre a porta dos fundos. Eu estava vendo ele de cima, e ele não tinha visão de mim, nem sabia onde eu tava…
Moon Bin está completamente transtornado da cabeça, lacrimejando muito enquanto se esforçava para continuar falando:
[PLASMA] Moon Bin: Ele entrou na sala meio rápido, todo sujo, e tava segurando uma machete na mão, também suja. Ele me chamou, mas eu estava morrendo de medo de responder. Sem dizer nada, só olhei pra porta do meu quarto, vi Limhyun chorando também assustada, e fiz sinal pra ela entrar… e quando eu virei, ele me viu. A visão do olhar dele, nunca vai sair da minha cabeça. Ele me olhou lá de baixo, sorrindo, mas sem nenhuma expressão nos olhos. Ele começou a chamar meu nome, pra eu descer lá e “dar boa noite pro papai”, mas quando eu também comecei a chorar, ele ficou muito, mas muito bravo. Esse agora, sem dúvidas foi o pior momento da minha vida: eu sabia que eu estava há no máximo meio metro da porta do meu quarto, e ele muito longe de mim… mas ele começou a correr. Subiu as escadas tão rápido, mas tão rápido, meu desespero me fez parecer que eu corri a casa inteira antes de chegar no quarto, que estava só a um pulo de distância. Eu entrei, e tranquei a porta, apavorado. E assim que ele chegou, bateu os punhos com força na porta, gritando meu nome. Limhyun começou a berrar desesperadamente. Estávamos no segundo andar, não tínhamos como pular a janela e fugir, e mesmo se conseguíssemos, ele com certeza ia alcançar a gente. Consigo ouvir como se fosse hoje de manhã, ele berrando meu nome, com a voz rouca, mandando eu abrir a porta do quarto, e do outro lado, Limhyun desesperada.
Não sei dizer precisamente o que aconteceu, parece que foi uma eternidade, mas Limhyun diz que não demorou muito, e logo tinha mais gritos lá em baixo, na sala. Algum vizinho poderia ter chamado os policiais, mas mais tarde descobrimos que não. Quando o policial do outro lado conseguiu acalmar a gente, e me convencer que era seguro abrir a porta, eles ampararam eu e a Skye. Meu pai estava inconsciente no chão da sala, após ser nocauteado, e explicaram que estavam atrás dele há algumas horas… e como não tínhamos nenhum outro parente na Islândia… a notícia veio pra mim mesmo. Naquela tarde ele foi atrás da minha mãe, no bar onde ela ia tocar, e discutiu de mais com ela, e quando os colegas dela, que tocavam os instrumentos nos shows dela, tentaram intervir, ele começou a bater nele, estrangulou o primeiro, e com uma machete do bar, matou mais dois, e sucessivamente minha mãe, e fugiu… até chegar em casa, e ia fazer o mesmo com eu e Limhyun.
A gente não foi pro julgamento dele, realmente a última visão que tive dele foi ele correndo atrás de mim. E por decisão judicial, a gente não foi pro orfanato, mas morar com nossa avó, que era mãe da minha mãe…
Moon Bin está agora totalmente aos prantos, nem faz menção em segurar o choro, porém evita chorar alto. Após alguns minutos de silêncio, ele recobra a respiração normal. SungJae estava no estúdio junto com ele, caso Moon Bin precisasse de conforto, e ficou abraçado com Moon Bin até ele se recuperar.
[PLASMA] Moon Bin: E-Eu nunca fui de guardar nenhuma mágoa, pois só acho que isso me prende... mas eu nunca vou perdoar a pessoa que por pura maldade trouxe isso de volta.
Ocorre uma pequena pausa para comerciais, para que a situação no estúdio se acalme.
Quando a programação volta, Moon Bin está mais calmo, apenas com os olhos vermelhos pelo choro.
KTR: Você foi muito corajoso em falar disso abertamente. Não como se você estivesse guardando um segredo, mas era uma particularidade, e ninguém precisava saber… meus parabéns Moon Bin-ah.
[PLASMA] Moon Bin: No final das contas… é quase como tirar um peso da consciência. Eu espero que agora que todo mundo sabe a história de verdade, e por inteiro, possam ter mais empatia…
KTR: E depois disso?
[PLASMA] Moon Bin: Depois daquilo tudo, nós viemos pra Seul viver com nossa avó… e as condições eram muito precárias. Minha avó vivia sozinha, tinha problemas pra andar, e sempre precisava da ajuda da nossa vizinha para sair de casa… aí quando eu e Limhyun chegamos, as coisas se agravaram. Nós ajudamos ela, mas agora tinha mais duas bocas pra alimentar… Até nos adaptarmos na escola foi um sufoco… nos sabíamos inglês e islandês… mas não muito bem coreano. Quando eu fiz 16, consegui um trabalho e me propus sair da casa, e dividir apartamento com um amigo, para aliviar as contas em casa. Foi bem pior pra mim, pois o dinheiro dava exatamente para o aluguel, e algumas refeições. Até que esse amigo me abandonou, e tive que procurar outro… quase fui pra rua, mais aí foi quando eu e o SungJae nos aproximamos. Ele era de um ano anterior ao meu, mas fizemos amizade na escola… e ele também precisava de um lugar pra morar. Com ele foi mais fácil, por que ele realmente parecia que não estava só dividindo apartamento comigo porque não tinha nada pra fazer. Nossa amizade cresceu muito, e muito rápido. Aprendi tanta coisa com ele…
KTR: Justamente sobre isso… como foi lidar com a solidão?
[PLASMA] Moon Bin: Eu me sentia mais sozinho ainda antes… A solidão é uma função do seu corpo, como a fome. A fome te faz prestar atenção para suas necessidades físicas, e a solidão faz você prestar atenção para suas necessidades sociais. O nosso corpo se preocupa com nossa solidão, por que muitos anos atrás isso era um indicativo de quão grande era nossa chance de sobreviver… tá pronto pra um papo bem nerd agora?
KTR: - rindo - Pode apostar que sim.
[PLASMA] Moon Bin: Lá na idade da pedra, ainda antes de existir comunicação própria, a seleção natural recompensava nossos ancestrais por colaborarem e formarem conexões uns com os outros. E com o passar dos tempos, nossos cérebros cresceram, e ficaram cada vez mais afiados em reconhecer o que os outros estão sentindo ou pensando, e para formar e sustentar laços sociais. E por isso nós “sermos sociais” virou parte da nossa biologia. Normalmente, a gente nasce e cresce num grupo de cinquenta até cento e cinquenta pessoas, onde normalmente permanecemos até o final de nossas vidas. E ainda nos ancestrais, pegar calorias o suficiente, permanecer seguros e aquecidos, e tomar cuidados era praticamente impossível de fazer sozinho. Então estar junto significava sobreviver, e estar sozinho significava morrer. Para os nossos ancestrais, os maiores medos não eram ser comidos por uma cobra, um leão ou coisa do tipo, mas sim não estar na linha social do grupo, e ser excluído. E pra reforçar esse comportamento de que GRUPO = SOBREVIVÊNCIA, nosso corpo criou a ideia de “dor social” , e esse tipo de dor pode ser considerado um traço evolutivo adaptativo, que a gente desenvolveu justamente pra lidar com rejeição: um sistema para avisar que tais comportamentos iriam fazer com que ficássemos isolados, e eminentemente, morreríamos. E é por isso que rejeição machuca, e também por que a solidão é tão dolorosa. Esse processo só se acelerou com o passar do tempo, com os poucos, cada vez foi se valorizando mais o indivíduo, e menos a comunidade, e culminou no cenário que vivemos hoje: temos acesso a infinitos meios de comunicação, mas ainda sim a solidão assola muita gente. E a maioria das pessoas acabam caindo na solidão por acaso, sabe, hyung? Quando a vida adulta vem chegando, a gente precisa administrar tempo suficiente para: trabalho, estudo, universidade, romances, filhos, família… não dá tempo para tudo isso, e o que acaba sendo mais conveniente e prático é cortar o tempo de diversão com amigos… até você acordar um dia, e se deparar com essa solidão te dizendo que você está se isolando, e não possui quase nenhum relacionamento profundo.
E no final das contas isso te prejudica de várias formas. Você envelhece mais rápido, tem mais suscetibilidade para desenvolver Alzhaimer e acelerar cancer, e enfraquece o sistema imunológico… a dor física e social usam o mesmo mecanismo para alertar nosso cérebro que há alguma coisa errada, por isso que quando a solidão vira crônica, nos entramos em modo defensivo, achando que tudo e todos estão sendo hostis, só piorando tudo, se tornando auto-sustentada, e culminando em piorar.
Quanto mais solitário você se sente, o cérebro ficava bem mais receptivo a sinais externos, mas ao mesmo tempo, você piora em interpretar esses sinais corretamente. Você presta mais atenção nos outros, mas entende eles menos… você começa a entender errado as expressões dos outros, transformando tudo em sentimentos negativos, de rejeição social, novamente colaborando para você se isolar mais, e achar que precisa se defender…
KTR: …?
[PLASMA] Moon Bin: Eu disse isso tudo por que eu estava exatamente preso nisso. Todos os dias vivendo apenas como se precisasse só fazer o mínimo, por tudo que aconteceu comigo. E quando deixei Skye morando com a vovó, isso piorou. Realmente vivia no piloto automático, fazendo a mesma coisa todos os dias, fazendo tudo mas sem tempo pra nada… até me tocar disso. SungJae me ajudou bastante, pois fizemos um projeto justamente sobre Solidão, num trabalho inter-classe. O primeiro passo para sair da solidão, é identificar o ciclo vicioso que você se encontra. Algum sentimento de isolamento inicial te leva a ficar tenso, e triste, que faz você focar precisamente em interações negativas, que por sua vez faz seus pensamentos sobre você mesmo, e os outros serem mais negativos, que por sua vez te faz querer evitar interações sociais, se isolando.
Normalmente esse é um processo que se arrasta e espreita por anos, que pode acabar resultando em depressão, e um estado mental que simplesmente está pronto para rejeitar interações. E para sair disso, é importante que você aceite sua solidão… que é um sentimento normal, e não é nada para se ter vergonha. LITERALMENTE todo mundo se sente solitário em algum momento da vida… é uma experiência humana universal. A solidão é uma das coisas que se você ignorar, esperando que um dia ela magicamente suma… ela não vai embora. Você pode analisar onde você está prestando atenção, e verificar se você não está na verdade só focando nas coisas negativa… O que foi essa conversa com meu colega? O que ele disse? Foi realmente uma conversa ruim? Ou foi neutra…? Ou até mesmo boa? Ele disse coisas ruins, ou fui eu que adicionei contexto inexistente ao que ele disse? Você está evitando interações sociais, e realmente se fechando? Você assume primeiro que os outros não querem você por perto?...
Se você consegue pensar essas coisas, você consegue pensar que o mundo não está contra você. Claro… cada pessoa e cada situação é única, e introspecção sozinha, pode não ser o suficiente. Então do fundo do coração - ele olha para as câmeras - se você acha que não consegue vencer isso sozinho, por favor, procure ajuda profissional. Não é um sinal de fraqueza, é um sinal de coragem. Você pode enxergar a solidão como um problema do indivíduo, que se resolvido só o deixará mais feliz, ou como uma grande crise de saúde social, mas é algo que precisa de atenção.
KTR: Nossa Moon Bin… eu nem sei o que dizer. Acho que foi um dos discursos mais importantes que já passaram pela Kiss The Radio.
[PLASMA] Moon Bin: Eu fico honrado em saber disso, e espero que isso chegue em idols e CEOs. Nós da indústria do entretenimento não estamos imunes da solidão. Você, CEO, manager, ou o que quer que seja, garanta que seus idols, as pessoas que você trabalha, estão com a cabeça saudável. Além de provar pra eles que você é uma pessoa que realmente está lá por eles, como pessoas, e não como produtos, garante que eles continuem saudáveis para continuar seguindo esse sonho. Programas de saúde mental deveriam ser muito, mas muito mais disseminados. Mas isso não serve só para idols e managers. Você que está ouvindo aí, você sabe se as pessoas ao redor de você estão bem? Se elas confiam em você como amigo? Se não tem certeza, talvez seja a hora de vocês se abrirem um para o outro e se permitirem deixar a solidão de vocês de lado.
KTR: Olha… seus colegas de grupo, seu CEO, e todas pessoas que te conhecem devem ter orgulho de você, menino Moon Bin.
Moon Bin fica corado, e agradece o MC.
KTR: Bem… depois disso tudo… esse foi o KISS THE RADIO de hoje… espero que tenham aprendido bastante….
[PLASMA] Moon Bin: H-hyung… posso falar mais uma última coisa?
KTR: Claro, com toda certeza!
[PLASMA] Moon Bin: eh… Stan Plasma!
Os dois riem, e o programa termina.
[DIVULGAÇÃO PARA NEFELIBATA E PARASOMNIA]