O palco se ilumina, e é possivel ver uma banda com cerca de 30 músicos, com os mais diversos instrumentos, variando entre violões, guitarras, saxofones, trompetes e um grande piano. O instrumental de The Feeling Is Mutual começa a tocar, mas Apollyon não está no palco. A medida que as outras luzes vão se acendendo, é possivel finalmente ver Brendon. Ele está de costas, em uma plataforma elevada, no meio do grande salão do Grammy.

Ele se vira para a câmera que está transmitida no telão principal, com um sorriso no rosto, e logo leva o microfone até a boca. Ele faz expressões engraçadas enquanto canta, demonstrando seu bom humor de sempre. Logo, a plataforma que ele está começa a se mover, assim que a música progride, passando por cima de algumas pessoas da platéia, até finalmente chegar no chão.

Assim que “pousa”, ele dá um pulinho pra descer da plataforma, e começa a caminhar pelo meio das pessoas. Ele passa pelas diversas passarelas cumprimentando várias outras personalidades famosas do MD. Primeiramente ele avista Yves, sua amiga de longa data, e ele faz o mais apropriado, e senta no colo dela, sem parar de cantar. Ambos começam a rir, e Apollyon não demora muito para se levantar e prosseguir.



Ele veste um paletó preto, cheio de flores douradas, como num velório, que refletem as luzes dos holofotes.

Um pouco mais adiante, ele encontra Vivien Turner, com quem produziu uma das músicas mais incríveis do ano. Ele chega ao lado da amiga, dançando no ritmo da música. Ele não se senta no colo dela, mas faz uma reverência formal, sempre sorrindo, dando um beijo na mão de Vivien como cavalheirismo, mas logo ambos riem da formalidade exagerada, e Brendon continua seguindo.

Pelo caminho, ele cumprimenta diversas outras pessoas com quem já trabalhou, e cultiva uma ótima amizade: Agatha Melina, Electra Kohler, Reiko, Tunash Carter, as meninas do MOONLIGHT, e até KJ, logo antes de subir no palco, logo na bridge da música.

Quando era para entrar o solo de guitarra, a música simplesmente cessa, e Apollyon começa a falar ao microfone.

Apollyon: Sabe, nos últimos anos eu vinha percebendo como cada vez que eu subia em um palco, eu tinha menos pessoas pra agradecer… e isso não é ruim, certamente também não é bom… mas só.. diferente. Amigos se distanciando, laços se rompendo, enfim, eu deixando de ser relevante… como… visto… Mas hoje mesmo antes de subir nesse palco eu olhei pra trás e vi que na verdade, eu tenho SIM muita gente pra agradecer… e quão essas coisas são importantes pra mim… Muito obrigado… acho que hoje a noite, o sentimento que é mútuo pra mim, é o de gratidão.



Ele termina com um sorriso, e uma grande cortina que estava no fundo do palco caí, revelando um enorme coral, que com ele, canta o último refrão de The Feeling Is Mutual. Todos terminam a performance se curvando, agradecendo.