Post by andrewschaefer on May 2, 2021 15:19:56 GMT -5
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Em seu novo E.P, Icaro utiliza mais elementos de rock do que em seu projeto antecessor onde desde a introdução Psiquê, o álbum retrata um amor expressado pelas palavras do artista como imaculado e bruto onde é inspirado pelo psicoanalista Freud. O mesmo nos convence nessa jornada desde o inicio, com boas produções com acordes muito bem feitos e escolhidos por ele, além de composições que retratam muito bem a temática onde há uma interligação entre o conceito e também os temas que quer retratar, onde nas faixas ID e Psiquê, Icaro realça uma paixão sem voltas e pavorosa como em versos "Você é o melhor homem do mundo pra ser amado" e "Enforquei meu super ego" onde realça o quanto esta paixão o moveu. Este anjo o qual Ícaro expressa em seu eu lírico tem seu encerramento em "Cupido" onde a faixa é a melhor apresentada no projeto, trazendo uma linha tênue de despedida mas também de drama, onde ele se declara ao seu amor em versos como "é hora de parar de escutar esses anjos tortos" para dar apenas espaço a paixão que existe entre ele e sua psiquê, a qual ele encontrou no mar. Sem dúvidas, um projeto lindo, metafórico e com sua complexidade natural, onde o artista apenas quer falar sobre amor da melhor forma sem se tornar raso, e ele consegue.
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O segundo EP de Ícaro demonstra a mesma qualidade artística do primeiro. A extensão do conceito greco-romano do primeiro EP se encaixa perfeitamente neste segundo também, e serve como uma ótima introdução para o que está por vir aí. As letras que carregam consigo um conceito freudiano, se baseando no ego, super ego e no ID, conseguem transmitir as emoções sobre este relacionamento retratado no EP de forma clara e que o ouvinte consegue entender. Os instrumentais são em geral muito bons, o único problema seria o último, que se destoa do resto do projeto ficando meio deslocado. Porém, Ícaro consegue entregar um ótimo trabalho e nos deixa ansiosos para o que está por vir.
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Cupido e Psiquê, o primeiro EP do artista brasileiro Ícaro. É inegável a qualidade musical do mesmo desde a interlude até a faixa Cupido. Sua primeira faixa é uma interlude linda e que mostra bem à atmosfera do EP, entanto as duas próximas faixas são de letra bastante complexas, o que torna a obra parcialmente não compreensível para um público popular. A partir de Ego o EP vai se tornando mais claro, a música que tem uma melodia incrível é uma conversa bem pensada entre as letras abstratas do cantor a um requinte popular. Cupido é a melhor música do álbum, clara e bonita, trás para a obra o que é necessário para um EP ser bom, a vontade de que tivesse ainda mais músicas.