Boomerang Music – Ouvindo o seu novo “Pink Houses”, percebemos que o todo o álbum está muito bem equilibrado, com ótimas canções (cada uma tem uma história) e tudo foi muito bem produzido. Quanto tempo ele levou para ser feito e como foi a escolha do repertório?

Caleb: Bom, eu tive por oito meses em estúdio fazendo ele mas não de forma afobada, passava um tempo em estúdio, ficava fora por outro o que tornou o álbum bem especial pra mim. Eu tive umas 40 músicas para escolher e algumas como The Box e You and I entraram na última semana, foi bem divertido pra mim o processo de escolha pois todas foram feitas com muito carinho.

Boomerang Music – Comente sobre como rolou as parcerias com as cantoras Yves na música “Half of My Heart” e com Vivien Turner em “Exile” e se elas irão se estender pois deram super certo.

Caleb: Com a Yves foi assim que lancei I’m on Fire pois a partir dela tive contato com os demais cantores e por ela ter uma voz doce, aproveitei para chamá-la e ela super topou. Já com a Vivien que é minha noiva foi uma música que praticamente ela me viu fazer e foi incrível pois ela me deu muitas ideias. Eu e Yves tivemos problemas indiretamente dentro do MDBB mas espero que tudo se resolva pois sempre nos demos muito bem aqui fora, quanto a Vivien nos moramos juntos então é uma parceria que não tem fim.

Boomerang Music – Seu novo álbum tem a mistura de ritmos, tem country, rock, folk, alternative. Ficou um álbum muito diversificado e moderno, você acha que essa foi a concepção que você seguiu para chegar no resultado final?

Caleb: Eu apesar de ter uma pegada country e ser do country sou um homem eclético. Eu até queria fazer algo mais tradicional mas por ser um primeiro álbum, quis demonstrar um trabalho bem diversificado. Quando eu morava no Tennessee cantava em bares então eu tinha que cantar de tudo e gosto de tudo isso, eu gosto de alternative, eu gosto do Rock n’ Roll pra caramba, eu gosto do pop, eu gosto do rap do sul da América como a Onika que é uma conterrânea incrível. O Pink Houses é a junção de tudo que eu gosto, é o Caleb escrito, não sei me definir e nem quero, gosto do jeito que ficou.

Boomerang Music – Além das cantoras Vivien Turner e Yves, quem futuramente você gostaria de dividir alguma canção?

Caleb: Eu queria colaborar com o Golden Castle, a Plastique, Agatha é um sonho! Acho que faria uma ótima parceria também com o Klaus... Tenho muitos artistas que adoraria colaborar.

Boomerang Music –O que você tem feito nessa pós BBMD? Para quem está acostumado com a rotina de shows, viagens, o que você tirou de aprendizado sobre o atual presente e o futuro?

Caleb: Tudo foi muito bom, a pessoa qual eu rivalizei lá dentro mostrou quem era de verdade e é isso. Pra mim tudo zerou, não guardo mágoa de ninguém ali e até fiz uma amizade incrível que foi o Elliot. Foi bom demais estar lá apesar dos pesares.