Post by ggabxxi on Sept 6, 2020 0:42:12 GMT -5
Filho de Dédalo
Artista: Ícaro
Data de Lançamento: 06 de setembro de 2020
Duração: 15 minutos
Composição: Ícaro
Produção: Ícaro
Gravadora: WGM Entertainment
Ícaro lança seu EP de estréia contando uma curta história sobre um relacionamento que não deu certo por vários motivos, incluindo a falta de interesse do outro e também os próprios traumas que limitam sua capacidade de demonstrar afeto. O artista faz isso enquanto usa do imaginário do conto grego de Ícaro e Dédalo, ressignificando o próprio nome e assumindo para si a forma do personagem Ícaro, que cria suas próprias asas coladas com cera mas voa perto demais do sol e as destrói, entrando em queda livre direto para a morte e causando a si mesmo, seu trágico fim. Essa foi uma maneira de mostrar que por mais que Ícaro aponte os erros de seu parceiro, ele não nega que se colocou naquela situação por conta própria. A arte da capa é uma representação ultra-eufemista da morte do personagem Ícaro, onde Ícaro (o cantor) posa com pombas brancas, o símbolo da paz, enquanto flutua, em um simbolismo que revela a morte.
1.Concha Sem Pérola
Tava tão perdido nesse mar
Vasculhando as ondas, tentando me encontrar
Encontrar
Então me vi no seu olhar dissimulado
Eu pensei finalmente ter me encontrado
encontrado
Se um dia eu te deixar
Entrar na minha concha
Promete que não vai levar
embora minha pérola?
Se escutar dentro de mim
todas as marés da minha voz
te respondendo “te quero sim”
promete, não vira um demônio atroz
e se esquece de nós?
Nem eu imagino a falta que você me faz
Flecha do cupido, por que foi tão sagaz?
Tão sagaz?
Sua cara à primeira vista é quase um ode
mas me deixa conhecer o homem atrás do bigode
do bigode
Se um dia eu te deixar
Entrar na minha concha
Promete que não vai levar
embora minha pérola?
Se escutar dentro de mim
todas as marés da minha voz
te respondendo “te quero sim”
promete, não vira um demônio atroz
e se esquece de nós?
Quando vi seu olhar dissimulado
infelizmente eu não tinha me encontrado
encontrado
♫
2.Casual
Tudo o que eu canto
é em verso e em pranto
mas, amor, meu sofrimento é o meu encanto
E eu não vou mais chorar
quando eu ficar triste
Te transformo em poema mesmo que eu não te aviste
Só um golpe com meu sabre
e o abismo se abre
Jogo meus traumas lá e mesmo assim nem tudo cabe
E a ansiedade vinha queimando como lava
Saudade de quando o coração não disparava
Essa é a história do porquê
eu e você
vamos sempre ser incapazes de nos entender
Meu bem
Quanta dor cê tem
e quantos hematomas tem minha mente também
Agora o que a gente vai fazer
se eu não sou o ser
minimamente capaz de te satisfazer?
E toda dor que você tem
eu devo ter também
(x2)
♫
E agora eu sou irrefreável
mas por favor
nem por um segundo, pense que eu não sinto amor
Porque eu sinto demais, sou tão descontrolado
por isso eu só te beijo e deixo o coração de lado
Essa é a história do porquê
eu e você
vamos sempre ser incapazes de nos entender
Meu bem
Quanta dor cê tem
e quantos hematomas tem minha mente também
Agora o que a gente vai fazer
se eu não sou o ser
minimamente capaz de te satisfazer?
E toda dor que você tem
eu devo ter também
(x2)
Essa é a história do porquê
eu e você
vamos sempre ser incapazes de nos entender...
3.Eu Lembro
Eu lembro
quando minha forma era diferente
meu amor por você era urente
mas você foi tão incoerente
Eu lembro
quando eu me declarei pra você
você nem ligou de me perder
e agora tá aqui a me oferecer
Seu coração
e eu digo não
porque não sei
se seus pulsares durarão
Porque se eu voltar
pra aquele lugar
de medo e insegurança
cê vai me deixar
Seja quem eu for
não sou seu amor
porque onde tem seu amor
tem também minha dor (x2)
♫
Eu lembro
da sua boca cor carmesim
enquanto você ria de mim
e o ego maior que um baicamim
Eu lembro
como você era um anjo torto
sua boca me fazia absorto
mas não me oferecia conforto
E minha pele
pode ser um caixilho
mas seu rosto
sempre me foi um gatilho
Você atirou
drenou meu vigor
virei casca vazia e você
me deixou, amor
Mas criei raíz
lutei e me refiz
na primavera me inteirei
só aí, você me quis
♫
4.Euterpe
Me mantém morno nessa noite fria
juro que eu tentava mas não te esquecia
se você pudesse saber das noites que não via
Velei chorando
peito palpitando
infarto brando
Você não sai de mim nem por um minuto-oh
queima meu corpo como a ponta do seu charuto
Tolera no seu peito o meu punho bruto
♫
Eu só posso te imaginar
enquanto eu me toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
É que minha mente não sabe pra onde ir
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
Eu não queria mais pensar
em você quando toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
Mas minha cabeça nunca mais te esquece
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
(Ê, Ê-êh...)
Sinto suas mãos esquentando meu sangue
marcando minha pele violento como uma gangue
só um pouco de você e meu ar se extingue
Quando a lua vem
vem você também
e me entretém
Sinto sua falta mais do que te amei-êh
Me acostumei
me conformei
te consumei
mas sua maldade eu subestimei
Eu só posso te imaginar
enquanto eu me toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
É que minha mente não sabe pra onde ir
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
Eu não queria mais pensar
em você quando toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
Mas minha cabeça nunca mais te esquece
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
(Ê, Ê-êh...)
Ícaro lança seu EP de estréia contando uma curta história sobre um relacionamento que não deu certo por vários motivos, incluindo a falta de interesse do outro e também os próprios traumas que limitam sua capacidade de demonstrar afeto. O artista faz isso enquanto usa do imaginário do conto grego de Ícaro e Dédalo, ressignificando o próprio nome e assumindo para si a forma do personagem Ícaro, que cria suas próprias asas coladas com cera mas voa perto demais do sol e as destrói, entrando em queda livre direto para a morte e causando a si mesmo, seu trágico fim. Essa foi uma maneira de mostrar que por mais que Ícaro aponte os erros de seu parceiro, ele não nega que se colocou naquela situação por conta própria. A arte da capa é uma representação ultra-eufemista da morte do personagem Ícaro, onde Ícaro (o cantor) posa com pombas brancas, o símbolo da paz, enquanto flutua, em um simbolismo que revela a morte.
1.Concha Sem Pérola
Tava tão perdido nesse mar
Vasculhando as ondas, tentando me encontrar
Encontrar
Então me vi no seu olhar dissimulado
Eu pensei finalmente ter me encontrado
encontrado
Se um dia eu te deixar
Entrar na minha concha
Promete que não vai levar
embora minha pérola?
Se escutar dentro de mim
todas as marés da minha voz
te respondendo “te quero sim”
promete, não vira um demônio atroz
e se esquece de nós?
Nem eu imagino a falta que você me faz
Flecha do cupido, por que foi tão sagaz?
Tão sagaz?
Sua cara à primeira vista é quase um ode
mas me deixa conhecer o homem atrás do bigode
do bigode
Se um dia eu te deixar
Entrar na minha concha
Promete que não vai levar
embora minha pérola?
Se escutar dentro de mim
todas as marés da minha voz
te respondendo “te quero sim”
promete, não vira um demônio atroz
e se esquece de nós?
Quando vi seu olhar dissimulado
infelizmente eu não tinha me encontrado
encontrado
♫
2.Casual
Tudo o que eu canto
é em verso e em pranto
mas, amor, meu sofrimento é o meu encanto
E eu não vou mais chorar
quando eu ficar triste
Te transformo em poema mesmo que eu não te aviste
Só um golpe com meu sabre
e o abismo se abre
Jogo meus traumas lá e mesmo assim nem tudo cabe
E a ansiedade vinha queimando como lava
Saudade de quando o coração não disparava
Essa é a história do porquê
eu e você
vamos sempre ser incapazes de nos entender
Meu bem
Quanta dor cê tem
e quantos hematomas tem minha mente também
Agora o que a gente vai fazer
se eu não sou o ser
minimamente capaz de te satisfazer?
E toda dor que você tem
eu devo ter também
(x2)
♫
E agora eu sou irrefreável
mas por favor
nem por um segundo, pense que eu não sinto amor
Porque eu sinto demais, sou tão descontrolado
por isso eu só te beijo e deixo o coração de lado
Essa é a história do porquê
eu e você
vamos sempre ser incapazes de nos entender
Meu bem
Quanta dor cê tem
e quantos hematomas tem minha mente também
Agora o que a gente vai fazer
se eu não sou o ser
minimamente capaz de te satisfazer?
E toda dor que você tem
eu devo ter também
(x2)
Essa é a história do porquê
eu e você
vamos sempre ser incapazes de nos entender...
3.Eu Lembro
Eu lembro
quando minha forma era diferente
meu amor por você era urente
mas você foi tão incoerente
Eu lembro
quando eu me declarei pra você
você nem ligou de me perder
e agora tá aqui a me oferecer
Seu coração
e eu digo não
porque não sei
se seus pulsares durarão
Porque se eu voltar
pra aquele lugar
de medo e insegurança
cê vai me deixar
Seja quem eu for
não sou seu amor
porque onde tem seu amor
tem também minha dor (x2)
♫
Eu lembro
da sua boca cor carmesim
enquanto você ria de mim
e o ego maior que um baicamim
Eu lembro
como você era um anjo torto
sua boca me fazia absorto
mas não me oferecia conforto
E minha pele
pode ser um caixilho
mas seu rosto
sempre me foi um gatilho
Você atirou
drenou meu vigor
virei casca vazia e você
me deixou, amor
Mas criei raíz
lutei e me refiz
na primavera me inteirei
só aí, você me quis
♫
4.Euterpe
Me mantém morno nessa noite fria
juro que eu tentava mas não te esquecia
se você pudesse saber das noites que não via
Velei chorando
peito palpitando
infarto brando
Você não sai de mim nem por um minuto-oh
queima meu corpo como a ponta do seu charuto
Tolera no seu peito o meu punho bruto
♫
Eu só posso te imaginar
enquanto eu me toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
É que minha mente não sabe pra onde ir
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
Eu não queria mais pensar
em você quando toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
Mas minha cabeça nunca mais te esquece
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
(Ê, Ê-êh...)
Sinto suas mãos esquentando meu sangue
marcando minha pele violento como uma gangue
só um pouco de você e meu ar se extingue
Quando a lua vem
vem você também
e me entretém
Sinto sua falta mais do que te amei-êh
Me acostumei
me conformei
te consumei
mas sua maldade eu subestimei
Eu só posso te imaginar
enquanto eu me toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
É que minha mente não sabe pra onde ir
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
Eu não queria mais pensar
em você quando toco lá
pois pra você não vou voltar
pra você não vou voltar
Mas minha cabeça nunca mais te esquece
você é minha Euterpe
é minha Euterpe
(Ê, Ê-êh...)