Post by mysticent on Dec 10, 2020 14:59:58 GMT -5
Rolling Stone - 90
Catherine Valentinova, ou em seu nome real Alessia Capuccini, estreou na música com seu primeiro EP “Mediocre”... que precisamos descrever como muito, MUITO mais do que medíocre. Qualquer um que consegue misturar pop alternativo, electro swing, electronica, dark cabaret, rock indie em um único EP de maneira tão coesa merece um prêmio. Todos as produções contribuem à imagem retrô apresentada por Catherine, exceto por “Control”, que surpreendentemente não soa muito deslocada no contexto do mini álbum, adicionando diversidade a ele e representado muito bem os sentimentos confusos retratados na música. Essa letra e todas as outras do álbum melhoram ainda mais a coesão do EP, com uma progressão que facilmente leva o ouvinte a imaginar um filme contando a história daquele “casal”, graças à maneira como Valentinova descreve seus sentimentos de maneira tão bela e crua, com pitadas de metáforas, como a de dança, que englobam toda a obra. Entre tanta qualidade é até difícil escolher destaques, mas acreditamos que o single “Perfect Dancer” e a finalização “Cirque du Soleil” são as faixas que mais brilham na curta, mas maravilhosa jornada de “Mediocre”.
Entertainment Weekly - 86
Em seu EP de estreia, Catherine nos traz composições melancólicas que narram uma trajetória da cantora que além de ser muito fácil de se identificar, é muito interessante de ouvir. Tudo isso acompanha uma sonoridade que mantém os seus elementos que remetem a circo do início ao fim, sempre se reinventando e sem ficar maçante. Todo esse conceito é amarrado de forma incrível em Cirque Du Soleil, a melhor faixa em todos os sentidos, que encerra o material majestosamente com um desfecho justo e bastante satisfatório para o que as outras faixas vinham abordando. Outras músicas que merecem menção são o single Perfect Dancer, que conta com a melhor composição, e Control, com o instrumental mais interessante. Catherine realmente acertou com o seu EP e estamos ansiosos para ver mais da artista.
The New York Times - 76
Em sua retrógada estreia, a cantora Catherine Valentinova nos traz um E.P morno, mas não mediocre. É bastante interessante em si o conceito mas acaba tendo uma sonoridade um pouco massiva e chata que acaba atrapalhando e deixando tudo caricato demais. Apesar disso, Valentinova entrega um grande resultado lírico, com destaque á Cirque Du Soleil que é o grande breakthrough do álbum. No geral, apesar de ser um pouco chato, Valentinova nos entrega um E.P de estréia acima da média que com certeza será mais aclamado e observado por um público maior de 60 anos.
Pitchfork - 61
O Mediocre foi um álbum como o nome promete, Mediocre. O que poderia ser uma alegoria vintage se tornou um circo sem rumo, do vintage foi pro eletro que foi pro calmo que foi direto pro lixão, mas o que esperar além de mediocre de um album que se auto proclama isso?