Post by andrewschaefer on Dec 15, 2020 18:12:28 GMT -5
Los Angeles Times - 80
Hoelloween é cómico pra nao dizer trágico, o album me rendeu boas risadas com instrumentais interessantes e letras tao escrachadas sexualmente quanto um porno chanchada dos anos 70 que voce assistia com o seu pai do lado, o humor do album conquistou me, é tão ruim que se torna bom
SPIN - 74
Liebe é uma artista com um problema crônico em encontrar o limite certo para o uso da futilidade em seus trabalhos, ser fútil por ser fútil não agrega, mas aqui, com a participação de Lola, parece que finalmente ela conseguiu assimilar isso e trazerem juntas um bizarro e autoral trabalho, o bom uso do trap para a temática Halloween foi muito bem feita, Serial Killer apesar de não ser o maior destaque do álbum já deixa bem claro o'que ele veio fazer ali, Birthday Bitch conta com uma produção provocativa, poderosa, impactante, e Spooky Season fica mesmo como o grande destaque, sendo talvez, o auge na carreira da Liebe que precisava tanto provar a crítica que dava pra tirar algo dele, é um ótimo trabalho conjunto que atingiu muito bem seu objetivo.
The Guardian - 50
Artistas com estilos mais “despretensiosos” costumam brilhar mais em trabalhos mais curtos ao invés de álbuns completos, como em singles soltos e EPs... mas esse definitivamente não é o caso para “Hoelloween” das Ghostly Hoes, dupla formada por Liebe e Lola W. Não é a toa que o projeto é descrito oficialmente como “quatro faixas assustadoras que acabam com a sanidade de qualquer um”, pois nenhum cérebro ou sistema auditivo sai bem dessa experiência curta mas bastante ofensiva. Com a exceção da bagunça sonora e falta de conexão rítmica entre vocais e instrumental de “Bad Witch”, nenhuma das faixas é realmente ruim... o que também não quer dizer que alguma delas seja boa. “Serial Killah” talvez seria um bom single solto para o Halloween, mas no contexto do EP, acaba sendo afetada pelo mesmo problema das outras faixas. Tantas letras que tentam ser obscuramente sexuais, exagerando o tema que poderia ser interessante em uma, no máximo duas faixas, caso fosse melhor trabalhado... e também graças às tentativas de sonoridades alternativas que soam como versões simplificadas e amadoras de alguma faixa do “Made in China” de Plastique Condessa. Ou seja, o EP mostra um tipo de coesão que não é nada bom. Em conclusão: desista Liebe, você já matou o trash pop com esse tipo de trabalho vergonhoso. Siga pro próximo gênero que você tentará estragar. E Lola W, esperamos que possa melhorar depois dessa também.
The New York Times - 50
Hoelloween é como aquele filme pastelão de comédia que você parece não rir nunca, e a única coisa que ele consegue fazer é te entediar pois em todo o momento ele tenta te convencer que é engraçado. Liebe e Lola W, duas grandes forças do trash pop, retornam em peso para esse E.P temático de Halloween. Não tem muito o que falar já que as músicas são semelhantes ao material de Whoring Is An Art, mas não chegam a ser uma atrocidade como o Controversy. Em músicas com composições nhéh e com um pequeno destaque á produção, Hoelloween junta tudo que Lola W e Liebe fizeram de pior em suas carreiras pra criar um E.P sem graça que serve apenas para alimentar o ego de ambas cantoras, algo que não é nada especial pois não é como se elas não fizessem isso em todos os seus projetos...