Post by andrewschaefer on Dec 16, 2020 16:56:04 GMT -5
Em um vídeo que foi publicado nessa quarta-feira (16/12/2020), a cantora e compositora romena Agatha Melina esteve ao lado do artista britânico Stefan Lancaster para que juntos, pudessem explicar em detalhes a letra de sua parceria, a música Titanium Walls, que está presente no terceiro álbum de estúdio de Agatha, lançado no mês passado, o Forget Me Not. Além de divulgar o single, ela também aproveitou a oportunidade para divulgar a faixa Flowers de seu álbum, cantando-a ao final da explicação da música.
Agatha: Olá, meu nome é Agatha Melina.
Stefan: E eu sou o Stefan Lancaster.
Agatha: Estamos aqui para falar um pouco sobre a nossa música Titanium Walls e explicar a sua letra.
Stefan: Obrigado ao Genius por ter feito o convite!
A música ia tocando e eles iam cantando seus respectivos versos. A cada alguns segundos, a música parava para que eles pudessem dizer o que significava aquela parte e comentar sobre a letra.
(Verse 01)
We're under the same roof
We’re supposed to live well
But you’re imposing your rules
Making heaven into hell
Agatha: Acho que essa forma de iniciar a música foi a melhor por causa desse verso, "We're under the same roof". Se estamos debaixo do mesmo teto, já é fácil perceber o tema da música, não é muito difícil de se entender que estamos falando desses problemas familiares, com pessoas com quem você convive no geral. Convivência esta que deveria ser pacífica e harmônica, mas como eu canto nos trechos seguintes, o paraíso é transformado em inferno. É uma introdução um tanto marcante, quem quer que possa eventualmente se identificar com a letra provavelmente já teria sentido um impacto aqui, eu acredito. Ao menos foi o que tentei fazer, com que o assunto principal ficasse bem explícito.
We got the same blood
But you pretend you can’t hear
Take a deep breath when it floods
When I'm no longer here
Agatha: Caso não tenha ficado claro o suficiente na primeira estrofe, aqui com certeza ficou ainda mais ao falar sobre ter o mesmo sangue, não há dúvidas que a música é sobre todos esses problemas familiares que muitas pessoas passam. Esses versos, apesar de serem um pouco mais pessoais, interpreto como uma espécie de desabafo para as pessoas que transformaram o paraíso em inferno, como se eu falasse e falasse, mas elas fingem que não ouvem. Sobre o sangue inundar, é meio que uma metáfora para um sufocamento, falta de espaço, entende? Por isso que em seguida eu canto "When I'm no longer here".
(Chorus)
These titanium walls
Don't allow me to leave
Don't allow me in or even to breathe
The walls you built with so much effort
No matter where I go I can't find the door
And there's no open window
Agatha: O refrão é muito bem construído pois eu gosto como ele muda a cada vez, passando essa ideia de progressão, de que estamos aos poucos demolindo as paredes de titânio. Nesse primeiro refrão, ainda estamos procurando uma saída, nos situando nesse cenário e entendendo a nossa situação. É uma definição do que são as paredes de titÂnio, que não nos permitem entrar, sair ou respirar, já relacionando com a inundação de sangue e sufocamento que falei há pouco.
Stefan: Acho importante reconhecer também o esforço que foi tido para construir essas paredes, conforme o verso diz, mas infelizmente nem tudo faz bem, não adianta construir paredes de titânio para proteção se você não vai construir uma porta ou deixar uma janela aberta.
(Verse 02)
Feeling far and untouched
Always hearing so much
About what you find interesting
But never what I crave to hear
To the point of anger
Blinding any answer
For what could change the way
They block the light of day
Stefan: Às vezes é difícil saber o que é pior: o silêncio e falta de comunicação por causa dos problemas familiar, ou a existência de conversas junto à falta de /boa/ comunicação. Isso foi o que tentei mencionar nesse verso, as tentativas de proximidade como conversas jogadas fora, enquanto fingem que os problemas não existem ou que não precisam ser resolvidos. Essa necessidade negligenciada acaba levando à raiva, um dos vários sentimentos que compõem as paredes de titânio que cantamos sobre.
(Chorus)
These titanium walls
That you call fortress
I see as a prison made of madness
I am making it through with so much effort
Breaking down ‘cause I’m opening my own door
I see the sunlight through the window
Agatha: Como o Stefan disse mais cedo, não adianta levantar paredes de titânio se você não deixa nenhuma porta ou janela aberta, então isso que era pra ser uma fortaleza acaba se tornando uma prisão e este é o momento, no segundo refrão, em que estamos percebendo isso, percebendo que não há escapatória a não ser que nós mesmos a façamos, abrir nossa própria porta.
(Bridge)
Do you even deserve the warning I’ll give?
Well, could I ever earn what I should receive?
It is time to part, as they're tore apart
And the price won't again be my broken heart
(Chorus)
These titanium walls
I won't remain below when it falls
Staying away until the day I go underground
Agatha: Gosto desse último verso do Stefan porque faz uma certa conexão com o resto do Forget Me Not. Cita a morte, um dos principais temas do álbum, então fica tudo muito bem amarrado nesse contexto. Esse momento do último refrão é aquele em que as paredes estão caindo e nós não queremos ficar debaixo quando isso acontecer, por isso traçamos nossa própria porta para sair dali daquela prisão de titânio.
(Outro)
I am demolishing these titanium walls
I am demolishing these titanium walls
I won't remain below when it falls
I won't remain below when it falls
Oh, these titanium walls...
Agatha: Mais uma vez obrigada pela oportunidade de estar aqui falando sobre Titanium Walls!
Stefan: Não se esqueçam de ouvir a música nas plataformas digitais.
Agatha: E ouvir o Forget Me Not, meu terceiro álbum de estúdio, que também já está disponível.
No encerramento do vídeo, Agatha faz uma rápida apresentação da faixa Flowers.
Agatha: Olá, meu nome é Agatha Melina.
Stefan: E eu sou o Stefan Lancaster.
Agatha: Estamos aqui para falar um pouco sobre a nossa música Titanium Walls e explicar a sua letra.
Stefan: Obrigado ao Genius por ter feito o convite!
A música ia tocando e eles iam cantando seus respectivos versos. A cada alguns segundos, a música parava para que eles pudessem dizer o que significava aquela parte e comentar sobre a letra.
(Verse 01)
We're under the same roof
We’re supposed to live well
But you’re imposing your rules
Making heaven into hell
Agatha: Acho que essa forma de iniciar a música foi a melhor por causa desse verso, "We're under the same roof". Se estamos debaixo do mesmo teto, já é fácil perceber o tema da música, não é muito difícil de se entender que estamos falando desses problemas familiares, com pessoas com quem você convive no geral. Convivência esta que deveria ser pacífica e harmônica, mas como eu canto nos trechos seguintes, o paraíso é transformado em inferno. É uma introdução um tanto marcante, quem quer que possa eventualmente se identificar com a letra provavelmente já teria sentido um impacto aqui, eu acredito. Ao menos foi o que tentei fazer, com que o assunto principal ficasse bem explícito.
We got the same blood
But you pretend you can’t hear
Take a deep breath when it floods
When I'm no longer here
Agatha: Caso não tenha ficado claro o suficiente na primeira estrofe, aqui com certeza ficou ainda mais ao falar sobre ter o mesmo sangue, não há dúvidas que a música é sobre todos esses problemas familiares que muitas pessoas passam. Esses versos, apesar de serem um pouco mais pessoais, interpreto como uma espécie de desabafo para as pessoas que transformaram o paraíso em inferno, como se eu falasse e falasse, mas elas fingem que não ouvem. Sobre o sangue inundar, é meio que uma metáfora para um sufocamento, falta de espaço, entende? Por isso que em seguida eu canto "When I'm no longer here".
(Chorus)
These titanium walls
Don't allow me to leave
Don't allow me in or even to breathe
The walls you built with so much effort
No matter where I go I can't find the door
And there's no open window
Agatha: O refrão é muito bem construído pois eu gosto como ele muda a cada vez, passando essa ideia de progressão, de que estamos aos poucos demolindo as paredes de titânio. Nesse primeiro refrão, ainda estamos procurando uma saída, nos situando nesse cenário e entendendo a nossa situação. É uma definição do que são as paredes de titÂnio, que não nos permitem entrar, sair ou respirar, já relacionando com a inundação de sangue e sufocamento que falei há pouco.
Stefan: Acho importante reconhecer também o esforço que foi tido para construir essas paredes, conforme o verso diz, mas infelizmente nem tudo faz bem, não adianta construir paredes de titânio para proteção se você não vai construir uma porta ou deixar uma janela aberta.
(Verse 02)
Feeling far and untouched
Always hearing so much
About what you find interesting
But never what I crave to hear
To the point of anger
Blinding any answer
For what could change the way
They block the light of day
Stefan: Às vezes é difícil saber o que é pior: o silêncio e falta de comunicação por causa dos problemas familiar, ou a existência de conversas junto à falta de /boa/ comunicação. Isso foi o que tentei mencionar nesse verso, as tentativas de proximidade como conversas jogadas fora, enquanto fingem que os problemas não existem ou que não precisam ser resolvidos. Essa necessidade negligenciada acaba levando à raiva, um dos vários sentimentos que compõem as paredes de titânio que cantamos sobre.
(Chorus)
These titanium walls
That you call fortress
I see as a prison made of madness
I am making it through with so much effort
Breaking down ‘cause I’m opening my own door
I see the sunlight through the window
Agatha: Como o Stefan disse mais cedo, não adianta levantar paredes de titânio se você não deixa nenhuma porta ou janela aberta, então isso que era pra ser uma fortaleza acaba se tornando uma prisão e este é o momento, no segundo refrão, em que estamos percebendo isso, percebendo que não há escapatória a não ser que nós mesmos a façamos, abrir nossa própria porta.
(Bridge)
Do you even deserve the warning I’ll give?
Well, could I ever earn what I should receive?
It is time to part, as they're tore apart
And the price won't again be my broken heart
(Chorus)
These titanium walls
I won't remain below when it falls
Staying away until the day I go underground
Agatha: Gosto desse último verso do Stefan porque faz uma certa conexão com o resto do Forget Me Not. Cita a morte, um dos principais temas do álbum, então fica tudo muito bem amarrado nesse contexto. Esse momento do último refrão é aquele em que as paredes estão caindo e nós não queremos ficar debaixo quando isso acontecer, por isso traçamos nossa própria porta para sair dali daquela prisão de titânio.
(Outro)
I am demolishing these titanium walls
I am demolishing these titanium walls
I won't remain below when it falls
I won't remain below when it falls
Oh, these titanium walls...
Agatha: Mais uma vez obrigada pela oportunidade de estar aqui falando sobre Titanium Walls!
Stefan: Não se esqueçam de ouvir a música nas plataformas digitais.
Agatha: E ouvir o Forget Me Not, meu terceiro álbum de estúdio, que também já está disponível.
No encerramento do vídeo, Agatha faz uma rápida apresentação da faixa Flowers.