Post by mysticent on Dec 18, 2020 20:27:49 GMT -5
The Korea Times - 89
A segunda unit do EON, eon / antea faz um esplêndido debut com o mini-álbum MIND. Curto, coeso, e bem agarrado a seu conceito, o álbum traz uma explosão de synthpop para progredir a história do grupo. A intro certamente não é a melhor que o grupo já trouxe, introduzindo a sonoridade do álbum, mas com elementos bem fortes que não aparecem em outros momentos, porém logo abre para a incrível “amnesia”, que traz um refrão bem gostoso, com uma melancolia nos vocais… basicamente uma fórmula perfeita. Em seguida engata a bside “shock”, com uma das melodias mais gostosas do álbum, e um passo completamente coeso na sonoridade, sem tornar repetitivo. “therapy” soa como algo realmente importante para o universo conceitual do grupo, e sonoramente dá uma “freiada” nada progressão. Então chega-se em “mimesis” que sem dúvida nenhuma é a melhor bside do disco, chegando até no nível de qualidade do single de divulgação, com um instrumental interessante, e vocais muito bem trabalhados. Liricamente, o MIND é quase totalmente focado na progressão do universo EON, não dando muitas brechas para identificação. Isso não é necessariamente ruim, apenas cobra mais pressão do grupo para se provarem além dos personagens, o que é claro que as brilhantes EONgirls tiram de letra.
Rolling Stones - 88
Não se podia esperar menos do EON, que já com uma única membro, serviu um trabalho de grande excelência. Com essa unit representando o passado, o grupo decidiu seguir um conceito muito interessante, diferente e inovador sobre ondas cerebrais, relacionando com situações cotidianas e até certo ponto, identificáveis. Na sonoridade, entregam exatamente o que prometem: instrumentais retrô, mas que ainda assim são bem animados, progridem bem e te envolvem facilmente. Nesse quesito, destaque para Mimesis. As letras também não deixam a desejar, sendo Therapy, sem dúvidas, a melhor faixa liricamente, e também num geral. Infelizmente, ao lado de tantas b-sides realmente boas, sente-se que a title Amnesia não tem tanto destaque quanto deveria, já que não é, nem de perto, a melhor do mini-álbum. O mesmo para Shock que é relativamente fraca em comparação às outras. Enfim, o grupo conseguiu manter o seu universo firme até agora, apresentando suas referências de forma discreta através de mensagens com temáticas muito interessantes.
AllMusic - 76
Mais um hit do kpop, trazendo o não tão inovador porém inovador ritmos dos anos 80 misturado a musica coreana, eu adorei a faixa Shock, a melhor do album para mim. Continuem trazendo essa vibe que é sucesso!
Pitchfork - 73
EON retorna com uma nova camada para seu incrível bolo que é seu universo. Agora com mais integrantes e sem mais máscaras e poucas surpresas com uma sub-unit cheia de talentos, Antea mostra uma sonoridade semelhante á apresentada anteriormente pela integrante Giseon, porém com uma sonoridade retro. Podemos dizer que seu trabalho é inferior ao que foi apresentado há alguns meses atrás e o grande problema é o que EON quer retratar nas suas músicas. Seu conceito é inegavelmente brilhante, mas parece não se expandir ou trazer muitos outros significados, me parecendo preso demais em uma atmosfera que deixa o álbum monótono. Tudo bem que o grupo quer mostrar uma progressão de uma história, mas EON não deve deixar de mostrar seu lirismo com assuntos melancólicos e sérios comprometidos á realidade, nem que seja de forma alusiva ou como um duplo sentido. Mesmo com isso, Antea mostra uma ótima produção com instrumentais muito bem produzidos e que não saturam, além de composições que apesar de se mostrarem pouco-versáteis e presas em uma bolha, tem seus pontos de destaque principalmente em Mimesis que é o grande destaque junto do single Amnesia. No geral, o futuro girlgrup da Aurora Entertainment continua não nos decepcionando e se mostrando como um projeto mais do que promissor, o qual continua mostrando mais de si e nos entregando trabalhos de grande qualidade. Não podemos esperar para o próximo passo que as até então cinco meninas irão nos levar.