Post by mysticent on Dec 18, 2020 21:50:11 GMT -5
Rolling Stones - 88
Tunash demonstra um crescimento emocional em seu novo album, cortes com relacionamentos passados, esperança pro futuro, em alguns momentos praticamente uma declaração de amor e em outros o sentimento de livramento de alguem toxico, esse album tem momentos divertidos e momentos emocionantes, o album mais pessoal da carreira de Tunash Carter, é um album que realmente evocou sentimentos em mim.
Los Angeles Times - 75
Se este álbum fosse uma notícia, acho que o titulo que eu daria seria: "Breaking News! Tunash Carter finalmente se encontrou" como se fosse a vitória de uma copa do mundo, e ouso dizer que é tão importante quanto. Depois de dois álbuns ruins, Carter lança Jazz, Blues & Carências, um álbum que o nome já resume tudo que ele carrega em seu material. Carter traz desvios algumas vezes, como na última faixa onde é totalmente incoerente ao restante do material, como se fosse Carter não tivesse prestado atenção e arrumado-a para se tornar mais coerente a temática de carência e melodramices que o álbum traz, onde Tunash mais uma vez peca um pouco em coesão. Mas apesar disso, Carter traz seu melhor álbum até então com uma ÓTIMA setlist de músicas onde a cantora parece finalmente estar se importando com a coerência de seus materiais ao invés de ficar lançando qualquer coisa. Jazz, Blues & Carências é muito gostoso de ouvir do inicio ao fim com suas produções apesar de não inovadoras, serem coerentes e muito bem feitas e desenvolvidas na ordem do álbum, onde finalmente conseguimos encontrar a grande artista que Tunash é em letras de livramentos amorosos e corações partidos. Tunash Carter trouxe o que merece ser seu álbum de assinatura, amadurecendo sua música para um jazz tradicional que nos faz nos apaixonar com um álbum que merece estar no topo das paradas por mais de dez semanas. A cantora finalmente parece estar nos trilhos certos em sua música, mostrando a grande artista que ela é e não posso esperar para ver o que essa incrível mulher nos guarda no próximo capítulo. Pop? Rock? mais Jazz ou R&B? quem sabe? mas o que esperamos é um trabalho coerente, coeso, melhor ou tão bom quanto Jazz, Blues & Carências é.
Se este álbum fosse uma notícia, acho que o titulo que eu daria seria: "Breaking News! Tunash Carter finalmente se encontrou" como se fosse a vitória de uma copa do mundo, e ouso dizer que é tão importante quanto. Depois de dois álbuns ruins, Carter lança Jazz, Blues & Carências, um álbum que o nome já resume tudo que ele carrega em seu material. Carter traz desvios algumas vezes, como na última faixa onde é totalmente incoerente ao restante do material, como se fosse Carter não tivesse prestado atenção e arrumado-a para se tornar mais coerente a temática de carência e melodramices que o álbum traz, onde Tunash mais uma vez peca um pouco em coesão. Mas apesar disso, Carter traz seu melhor álbum até então com uma ÓTIMA setlist de músicas onde a cantora parece finalmente estar se importando com a coerência de seus materiais ao invés de ficar lançando qualquer coisa. Jazz, Blues & Carências é muito gostoso de ouvir do inicio ao fim com suas produções apesar de não inovadoras, serem coerentes e muito bem feitas e desenvolvidas na ordem do álbum, onde finalmente conseguimos encontrar a grande artista que Tunash é em letras de livramentos amorosos e corações partidos. Tunash Carter trouxe o que merece ser seu álbum de assinatura, amadurecendo sua música para um jazz tradicional que nos faz nos apaixonar com um álbum que merece estar no topo das paradas por mais de dez semanas. A cantora finalmente parece estar nos trilhos certos em sua música, mostrando a grande artista que ela é e não posso esperar para ver o que essa incrível mulher nos guarda no próximo capítulo. Pop? Rock? mais Jazz ou R&B? quem sabe? mas o que esperamos é um trabalho coerente, coeso, melhor ou tão bom quanto Jazz, Blues & Carências é.
Pitchfork - 65
Tunash faz o lançamento de seu vigésimo oitavo álbum este ano, chamado de Jazz, Blues e Carências. Como o próprio título já entrega a sonoridade do projeto, vamos falar sobre ela primeiro: nenhum outro álbum da artista foi tão bom na parte instrumental quanto esse. Apesar de ter um começo maçante, o álbum toma as rédeas certas a partir de Tears of Gold. Dessa faixa em diante, ele só vai melhorando sonoramente, chegando a misturar elementos synth em algumas músicas e tornando-as ainda mais interessantes, agregando coisas novas para o gênero musical e para a carreira de Tunash. Também não se pode deixar de falar do final incrível This Is Not The Last Of Me que com certeza encerrou o disco com chave de ouro. Em contrapartida, liricamente o material não impressiona tanto. É de se alegrar que a artista ouviu as críticas e tentou construir um álbum coeso nesse sentido, mas ainda não conseguiu fazer isso tão bem. Com um começo razoável que explora a melancolia do amor, logo temos a sequência Crazy In A Suspicious Love e A Little Party Never Killed Nobody, duas das melhores músicas, que passam um sentimento de que ela estava saindo de um relacionamento tóxico e o superando, finalmente indo para as festas que Los Angeles proporcionava, como o tema do álbum sugere. Entretanto, as músicas a seguir mostram que a artista ainda está de certa forma "presa" a esse passado, chamando a si mesma de estúpida no amor (Shot's Of Barman Called Bang Bang), e dizendo que precisa de um amante (Tough Lover's). A gota d'água é na décima faixa do material, Ressentment of Perfection, em que temos um verso que diz "estou com medo de amar pela primeira vez", o que é uma tremenda gafe pelo que já tínhamos ouvido. A tracklist poderia ser reorganizada de uma forma melhor para que fizesse mais sentido liricamente. Pelo menos, vimos uma bela evolução da artista de seus últimos trabalhos para este. Ela tem potencial de fazer ainda melhor e está indo pelo caminho certo.