Post by andrewschaefer on Feb 7, 2021 20:22:37 GMT -5
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Em seu novo E.P Radioaktive Atomkraft, Klaus Henderson mostra sua habilidade lirico e sonoro, mostrando sua versatilidade em um novo álbum experimental. Com apenas 13 minutos, Henderson consegue inovar e nos fascinar com suas letras, não deixando o projeto massante e cativando-nos com as mensagens as quais Henderson quer passar. O single Greed é o maior destaque do álbum, mostrando da melhor forma o que o álbum representa. Com poucos minutos, Klaus Henderson conseguiu fazer seu trabalho mais sólido e criativo em sua carreira e mostra o porque o mesmo é um dos maiores nomes eletrônicos nos últimos tempos pois afinal, nos fazer dançar e chorar em apenas 13 minutos não é pra todos.
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Apesar de Klaus ainda não ter superado sua obra prima, Hello World, Radioaktive Atomkraft se destaca pela experimentação do artista e em como ele não se manteve na sua zona de conforto. Apesar de ser um projeto relativamente pequeno (13 minutos, apenas) novamente Klaus consegue, por meio de músicas às vezes apenas instrumentais, nos deixar imersos ao mundo e a situação que o mesmo criou para a ambientação do disco. A todo momento em Radioaktive Atomkraft estamos submersos nessa atmosfera. A experimentação do artista em outras línguas também é um ponto fascinante nesse projeto. Mesmo que nem todos vão entender o que está sendo dito nas letras, Klaus consegue passar sensações e as mensagens dele por meio de suas produções, e isso é um ponto altíssimo para um artista que tem produção como ponto principal de sua carreira.
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Além de trazer de volta a música eletrônica que tem tido pouco espaço no mercado fonográfico atual, Klaus Henderson ainda traz extrema originalidade temática no novo EP “Radioaktive Atomkraft”. O uso da trajetória de uma usina nuclear como crítica ao capitalismo é genial, e acompanhado das admiráveis produções, foco em línguas subutilizadas na indústria musical, e vocais de convidados muito bem escolhidos, forma a atmosfera obscura perfeita para o projeto. Mas, sendo um disco majoritariamente focado em seus instrumentais, é difícil não sentir falta de mais descrições desse tema tão único, especialmente quando a sonoridade pode se tornar um pouco repetitiva em faixas mais longas. Por outro lado, as letras já existentes o apresentam de maneira satisfatória, tanto impactantes quanto viciantes, com repetições líricas que são utilizadas não para aumentar a comercialidade das faixas, mas para enfatizar a obscura e triste verdade da infinita utilidade das críticas retratadas, seja para o passado, presente ou futuro da humanidade. A faixa “Энергия”, com Dark Bae, e o single “Greed”, com Genevive, são as canções que melhor transmitem essa mensagem, e ainda convidam o ouvinte à dançar, da maneira mais estranha possível, no melhor sentido da palavra.
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O album de Klaus nos traz muito barulho, e não no bom sentido, pelo menos 3 de 7 faixas são apenas barulhos, a tematica chernobyl combinou com o conteudo do album puramente podre, a unica musica que salva no album é a faixa single greed, de resto pode pegar tudo e jogar numa caçamba de lixo neo moderna, o album tenta inovar com sons mas acaba sendo vazio e irritante